Um apoio a pensar no bem-estar dos idosos

O Fundo Rainha D. Leonor apoiou a construção da Estrutura Residencial para idosos da Misericórdia de Arez. Um projeto importante para o concelho de Nisa, na medida em que dá resposta às necessidades sociais mais urgentes da população mais velha.

A construção de um lar era um sonho já antigo da Santa Casa de Arez. Um sonho alcançado também graças à ajuda do Fundo Rainha D. Leonor, da Misericórdia de Lisboa, que financiou a construção de uma estrutura residencial para idosos (ERPI) em Arez com o valor máximo de apoio de 300 mil euros. A inauguração do lar aconteceu a 12 outubro de 2019.

O espaço, totalmente edificado de raiz, tem capacidade para acolher 36 idosos. A sua construção implicou um investimento de 1,2 milhão de euros, e permitiu a criação de cerca de duas dezenas de postos de trabalho.

Entre os vários trabalhos realizados no edifício, destaque para a construção de alpendres ao redor do complexo, que promovem o contacto direto dos utentes com a natureza envolvente e o envelhecimento ativo e saudável.

Além da valência de ERPI, na Casa do Cruzeiro foi também projetado um espaço de centro de dia e melhorado o serviço de apoio domiciliário. A sede da Misericórdia de Arez passou a ocupar parte deste complexo, tendo uma das salas que estava destinada a serviços sido reabilitada com vista à receção, com maior privacidade, das famílias dos vários utentes e de outros convidados.

Criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pela União das Misericórdias Portuguesas, em 2015, o Fundo Rainha D. Leonor nasceu da convicção da instituição de que as “Boas Causas” devem sair das fronteiras da capital. O objetivo é ajudar as misericórdias portuguesas no seu trabalho em causas sociais prioritárias, dando o seu contributo para a coesão social e territorial do país.

Desde a sua criação, o Fundo Rainha Dona Leonor já apoiou mais de uma centena de misericórdias em todo o país. Desde 2017, que o apoio do Fundo se dirige também à recuperação do património histórico das misericórdias, tantas vezes relegado para segundo plano dada a urgência das causas sociais.