Dia do Património das Misericórdias
FRDL
O Fundo Rainha Dona Leonor, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, participou no ciclo de conferências do Dia do Património das Misericórdias, a convite da União das Misericórdias Portuguesas.
No passado dia 27 de Outubro, em Monchique, o evento reuniu dezenas de Provedores e colaboradores das Misericórdias de todo o País para discutir as questões atuais do Património histórico destas instituições.
Recorde-se que, em 2017, o Fundo Rainha Dona Leonor destinou uma verba exclusivamente para apoio à recuperação do Património Histórico das Misericórdias Portuguesas, no valor de 1.250 mil euros tendo em curso a aprovação de nove candidaturas nesta área.
As obras dizem respeito ao restauro de Igrejas da Misericórdias, na sua maioria do século XVI, e à criação de pequenos núcleos museológicos para exposição de património móvel e integrado. Destaca-se a possibilidade de abertura ao público de várias salas do Despacho ou Decisórios, onde, durante séculos, se tomaram as decisões mais importantes para o atendimento aos doentes e carenciados dos pontos mais longínquos do País.
Adérito Galvão, ao recordar as dificuldades encontradas ao longo da obra, fez questão de agradecer ainda “à Câmara Municipal pela preciosa colaboração” que permitiu corrigir uma situação relacionada com o terreno da instituição, bem como revelou que aguardam o resultado de uma candidatura para fazer obras na igreja da Misericórdia.
Inez Ponce Dentinho, do Conselho de Gestão do Fundo Rainha Dona Leonor, expôs o projeto aos elementos das Misericórdias ali presentes, dando nota do que é mais valorizado no apuramento das candidaturas ao Património, pontuado em sete parâmetros de avaliação: a Qualidade e a antiguidade do património; o estado de conservação; a qualidade do projeto; a utilidade pública; a simbologia do projeto e os sistemas de segurança contra incêndios e intrusão.