Apoio do Fundo Rainha D. Leonor resulta em reclassificação de Igreja de Abrantes

O apoio do Fundo Rainha D. Leonor à obra de conservação e restauro da Igreja da Misericórdia de Abrantes contribuiu diretamente para a reclassificação da Igreja pela Direção-Geral do Património (DGPC), elevada agora de ‘Valor de Interesse Concelhio’ a ‘Património de Interesse Público’.

O anúncio foi publicado no Diário da República de 7 de fevereiro. A classificação passa a considerar no objeto patrimonial o conjunto do pátio de Definitório, Sala do Despacho e claustro anexo’, com o património móvel integrado, para além da ‘Igreja da Misericórdia de Abrantes’.

Com a orientação e apoio financeiro do Fundo Rainha D. Leonor, a recuperação da Igreja da Misericórdia respeitou a qualidade e características originais. Foram ainda reunidas as seis pinturas do primitivo retábulo renascentista, que estavam dispersas há 200 anos desde que a talha do Barroco tomou o altar-mor. Para que a disposição das tábuas fosse a original, o Fundo consultou o Museu de Arte Antiga. Recorde-se que o conjunto patrimonial agora reclassificado dispõe de uma das Salas do Despacho mais bonitas do País porque, tendo sido criada para a função, mantém a arquitetura e acabamentos de azulejos historiados com as obras de Misericórdia, com teto de caixotões e mobiliário do séc. XVIII.

Veja a reportagem, de outubro de 2018, sobre uma das Igrejas da Misericórdia mais antigas do país e a Sala do Definitório.