Fundo apoia Misericórdia de Mêda
Mêda
A Santa Casa da Misericórdia de Mêda recebeu apoio do Fundo Rainha Dona Leonor (FDRL) para concluir a requalificação do edifício do antigo lar de idosos.
Com a ajuda do FDRL, a Misericórdia de Mêda, no distrito da Guarda, reabilitou o edifício do seu primeiro lar de idosos, construído em 1980, que se encontrava desativado há vários anos. A obra foi inaugurada a 15 de julho, e permite melhores condições para os idosos.
O projeto de recuperação do edifício do primeiro lar de idosos de Mêda custou cerca de um milhão de euros e recebeu o apoio de 300 mil euros do Fundo Rainha Dona Leonor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Inês Dentinho, do conselho de gestão do FRDL, o representante da União das Misericórdias Portuguesas, autoridades civis e militares da região e uma dezena de provedores da Beira Alta marcaram presença na inauguração.
O novo lar de idosos terá capacidade para 40 camas e a Santa Casa da Misericórdia de Mêda pretende ali colocar os utentes que estão atualmente acomodados numa outra unidade da instituição que já não tinha condições funcionais.
Este projeto permite, ainda, aumentar o número de camas disponíveis, e preservar o património da Misericórdia da Mêda. O FRDL acrescentou ao projeto inicial um jardim com circuito, espaços de lazer, pérgulas com bancos e um local para máquinas de exercício. Destaca-se, igualmente, a ligação ao centro da Mêda o que permite aos utentes levarem a vida que sempre levaram.
FRDL
Criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pela União das Misericórdias Portuguesas, em 2015, o Fundo Rainha D. Leonor nasceu da convicção da SCML de que as boas causas devem sair das fronteiras da capital.
O objetivo é ajudar as misericórdias portuguesas no seu trabalho em causas sociais prioritárias, dando o seu contributo para a coesão social e territorial do país.
Desde a sua criação, o Fundo Rainha Dona Leonor já apoiou 90 misericórdias em todo o país, e o apoio total ascende a um valor superior a 15 de milhões de euros. Sendo que 37 projetos já foram inaugurados e 44 estão em obra.
Desde 2017 que o apoio do Fundo se dirige também à recuperação do património histórico das Misericórdias, tantas vezes relegado para segundo plano dada a urgência das causas sociais.